Quando se decide comprar um imóvel, o primeiro ponto que deve ser abordado é: qual a sua finalidade?


Esta pergunta surge sempre na altura da escritura para perceber o propósito da transação que vai ser efetuada. Por isso é importante saber as diferenças entre os tipos de habitação que temos disponível.

Habitação própria permanente

Considerada a habitação principal, esta tipologia não é nada mais nada menos que a habitação do proprietário ou o seu agregado familiar usa no seu dia a dia para residir. É a habitação onde se localiza a maioria do tempo passado, centro de toda a vida familiar e registada como morada fiscal.

Habitação secundária

Como o nome indica, é secundária. Não é a morada fiscal, mas serve como habitação para tempos de lazer, onde o proprietário normalmente usa para férias ou fins de semana.

Nas condições de adesão a uma segunda habitação, temos de ter em conta que os credores podem pedir um processo totalmente diferente, visto que já possui um imóvel, exceto se já possuir já o montante total para aquisição.
O spread costuma ser mais elevado devido ao risco que se apresenta face à aquisição de 2.ª habitação. Das despesas com o 2.º imóvel pode esperar o mesmo tipo como se fosse habitação própria permanente, já que o agravamento de valores do IMI só surgirá se deixar a habitação sem qualquer usa - pode arrendar, desde que não ultrapasse os 12 meses seguidos sem ocupação.


Possuir uma habitação própria permanente não impede o fato de poder adquirir uma secundária, no entanto, qualquer tipo de transação imobiliária sem montante total e que seja sujeita a crédito de empréstimo bancário, será revista a proposta para dar seguimento para aprovação consoante os riscos.

Fonte: Supercasa.