Rendas das casas sobem 7% em 2024 – a maior subida em 30 anos Aumento de rendas efetivamente pagas pelos inquilinos foi sentido em todas as regiões, com destaque para Lisboa e Norte, diz INE. 14 jan 2025 min de leitura Quem vive numa casa arrendada em Portugal sentiu as rendas a aumentar, em média, 7% em 2024. É isso que diz o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelando ainda que este aumento das rendas foi muito superior ao registado um ano antes, de 4,5%, sendo mesmo o crescimento mais acentuado dos últimos 30 anos. O aumento de rendas foi sentido em todas as regiões, com destaque para Lisboa e o Norte. Olhando para o stock de habitação arrendada em Portugal, o INE revela que a variação média anual do valor das rendas das casas por metro quadrado de área útil fixou-se em 7,0% em 2024 (4,5% em 2023). É preciso recuar até 1994 para encontrar uma subida tão expressiva, de cerca de 7,5%. Embora este aumento das rendas das casas em 2024 tenha sido sentido em todas as regiões, foi no Norte e na Grande Lisboa onde os inquilinos mais sentiram o agravamento desta despesa com a habitação (+7,2%) durante o ano passado. INE O que salta à vista é que as rendas das casas têm subido em termos homólogos acima dos 7% desde abril deste ano. E dezembro não foi exceção: “A variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado foi 7,2% em dezembro de 2024 (7,1% no mês anterior)”, destaca o INE no boletim divulgado esta segunda-feira, dia 13 de janeiro. Também todas as regiões viram as rendas das casas subir nesse mês, tendo a Região Autónoma da Madeira registado o aumento mais intenso (8,2%). Face ao mês anterior, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma variação de 0,3% (0,4% em novembro). “A região com a variação mensal mais elevada foi a Região Autónoma da Madeira (0,7%), tendo as restantes regiões apresentado variações homólogas positivas”, lê-se ainda. Assim, a habitação volta a ser um dos indicadores que mais contribuem para a evolução da inflação em Portugal, que se fixou em 2,4% em 2024 e em 3% em dezembro. Isto porque só aumento das rendas das casas é quase três vezes superior ao da subida generalizada dos preços. Fonte: Idealista Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado