Segundo informação divulgada pelo Instituto Nacional e Estatística, a taxa de inflação registou um recuou de 0,2 pontos percentuais em novembro, ficando-se em 9,9%. Trata-se, assim, do segundo recuo no espaço de seis meses, o qual é explicado, sobretudo, pela descida dos preços da energia e dos produtos alimentares não transformados.

Segundo o boletim habitualmente publicado pelo INE, e no qual disponibiliza os dados atualizados sobre a evolução da inflação, "a variação homóloga do IPC foi 9,9% em novembro de 2022, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à registada no mês anterior. Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada a 30 de novembro".

Apesar da descida dos preços verificada nas classes referentes a "bens alimentares e bebidas não alcoólicas (classe 1), da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (classe 4), dos transportes (classe 7) e dos restaurantes e hotéis (classe 11)", a qual contribuiu para esta desaceleração da inflação, o Banco Central Europeu continuará a manter uma posição vigilante. Isto porque também a inflação subjacente condiciona a tomada de decisões de política monetária na zona Euro, sendo que esta atingiu a taxa mais elevada desde dezembro de 1993, registando uma subida de 7,2%.

Em termos mensais, a variação do índice de preços no consumidor foi de 0,3%. A variação média dos últimos doze meses foi 7,3%.

Quanto ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite comparar a evolução dos preços em Portugal com os dos restantes Estados-membros da União Europeia, este apresentou uma variação homóloga de 10,2%, uma valor inferior em 0,4 pontos percentuais relativamente ao do mês anterior. Mas, ainda assim, 0,2 pontos percentuais acima da média da Zona Euro.

Fonte: SuperCasa.