Governo negoceia verba de 570 milhões para apoio à habitação As verbas do Fundo de Compensação vão passar a poder ser utilizadas pelas empresas para dar apoio à habitação de jovens trabalhadores, a partir de julho. 19 dez 2022 min de leitura A partir de julho, as empresas vão deixar de descontar os cerca 1% sobre os salários para o FCT (Fundo de Compensação do Trabalho) se tiverem o aval dos representantes dos trabalhadores ou dos próprios. Em causa está o destino destas verbas para apoios, devidamente acordados, na ajuda à habitação para jovens, seja para comprar ou arrendar casa. Esta medida resulta do acordo de médio prazo celebrado no mês de outubro, entre o Governo, as confederações patronais e a UGT (União Geral de Trabalhadores), tendo sido apresentado na reunião de Concertação Social pela Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho. A ministra deu a indicação de que esta será uma medida a entrar em vigor no início do próximo ano, deixando em aberto a possibilidade de poder ser já em janeiro ou em fevereiro, e defendeu que esta é uma medida "muito importante porque é uma diminuição dos custos de trabalho", afirmando que o FCT conta, neste momento, com 603 milhões de euros, e existem a descontar para o Fundo de Compensação do Trabalho, cerca de 263 mil empresas. Ana Mendes Godinho ainda explicou que, 31,5 milhões serão para o reforço do FGCT (Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho), restando cerca de 570 milhões de euros que poderão vir a ser alocados para os apoios aos jovens trabalhadores. No entanto, terá de existir um acordo entre as partes - empresas e trabalhadores -, para que a verba seja mobilizada e fica ainda em aberto se será para formação ou para o apoio à habitação dos jovens trabalhadores. Fonte: Supercasa. Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado